Coluna do Luan

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Carnaval traumatizante


Eu sempre fui campeão de pagar micos, mas confesso que o carnaval tem um peso especial para min. Na verdade eu tenho um trauma excêntrico dessa época do ano. Isso me lembra o verão de 2004 lá na praia do Cavalcante Assado. Nessa ocasião eu e o meu amigo Fadiga fazíamos parte de um bloco chamado “unidos da macumba”. O nome desse bloco se deu através de uma reunião de dois minutos.

Estávamos com tudo pronto, vestimentas amarelas com um sapato verde e não podia faltar o óculos de três metros quadrados. Aquele óculos coloridão, que, se tu mexias a cabeça para o lado já acertava o passista que estava a meio quilometro de te. Pois bem, depois de tudo isso estar devidamente acertado o meu outro amigo que me acompanhava nesse carnaval, o Lombriga, gritou-me:
- Hei Luan, qual é o nome do nosso bloco?
Por mil ampulhetas! Nosso bloco não tinha nome! Rapidamente decidimos num piscar de olhos. E o Fadiga, pra variar sempre ele, estava tentando abrir uma caixa de papelão com um martelo, foi aí que eu disse:
- Que tal alguma coisa com Unidos da.....
Ao mesmo tempo o Fadiga acertou o martelo em seu polegar da mão esquerda, e rugiu:
- Só pode ser macumba!
Bom, a frase se formou desse jeito, e naquela altura do campeonato não tínhamos tempo para pensarmos em algo melhor.

No dia do desfile não havia nada no mundo pior que o nosso bloco;
- E lá vem os Unidos da Macumba, minha gente!
Foi uma loucura, combinamos uma entrada triunfal na avenida. O primeiro a entrar era o Lombriga, com seu 1,60 metro, 58 quilos muito bem distribuídos ele sambava como ninguém, nisso eu invejava-o. Em seguida ia o Fadiga com seu 1,75 metro. Ele era magro, seus 45 quilos o fazia desaparecer naquela roupa, mas ele sambava muito bem. O último e não menos triunfal, seria eu, entrei tropeçando porque nunca soube sambar de fato, e foi num desses tropeços que a maior gafe da minha vida veio à tona.

Imagine uma cena hilariante, extremamente cômica ao ponto de se urinar nas calças. Essa deve ter sido a reação do publico que acompanhava o desfile. No momento em que tropecei de uma forma abrupta, escorreguei no piso que estava molhado em função do suor de todos que sambavam na avenida. No meu escorregão, meu corpo se afastou do eixo central, onde nosso bloco desfilava, e acidentalmente esbarrou no Fadiga que por impulso esticou seu braço direito de forma letal ao meu rosto. Isso tudo foi o suficiente para min ir rolando de encontro ao carro alegórico.

A minha sorte é que o carro alegórico é bem largo, por tanto as rodas passaram em uma distância de quatro a cinco metros do meu corpo. Pude ver toda a estrutura daquele brutamonte passando por cima de min. O mais fascinante é que meus amigos não deram por minha falta, a não ser lá no final do desfile, após uma hora.

Desde então decidi que nunca mais faria parte de nenhum bloco carnavalesco. Atualmente só pulo carnaval em clubes ou lugares que não contenha carros alegóricos. Essa experiência me fez abrir os olhos para uma lição: está na hora de aprender a sambar.

6 comentários:

Anônimo disse...

Nunca passei por qualquer tipo de situação constrangedora no Carnaval. Até porque eu não gosto dessa data, e evito-a ao máximo. ushguiasgfiugsaifgsf
Mas quem sabe algum curso intensivo de samba te ajude!
:*

Cláudia I, Vetter disse...

OPA!!!!!!!!!!!

**RISOS**RISOS**RISOS**RISOS**

Pô Luan, depois dessa acho q ue nem curso nem nada resolve esse trauma; o melhor é ficar vendo pela TV mesmo...
Mas com essa baixaria carnavalesca toda, é melhor tu ficar numa redezinha aproveitando a sombra do feriado com um bom livro mesmo...
Hehehehe...

(Sem samba) Cuide-se.

T+...

Cláudia I, Vetter disse...

Ah...
Eu sempre disse que arnaval não presta.

Hahahahahaha...

Cláudia I, Vetter disse...

*c

Cláudia I, Vetter disse...

(Agora chega né...)

HAHAHAHHAHAHAHAHAHHAAHAHHAAHHAHA...

Babi Souza disse...

Poxa Luanzitio, que história hein?! Depois dessa fico pensando se meus argumentos para a náusea que sinto no carnaval realmente devem valer! hohoho
Mas veja os lados bons: Tu não morreu, descobriu que precisa de aulas de samba e o último mas não menos importante aspecto, tu sabes como é a estrutura de carros alegóricos, não é bárbaro? hahaha

Ps1. É difícil acreditar que tu, com 16 anos, conseguistes essa proeza!
Ps2. Nunca mais vou duvidar quando disseres que tu és o maior pagador de vale de POA!
Ps3. Tu esqueceste das tuas medidas, peso e tal! Hehehe

Beijocas!!!