Coluna do Luan

sexta-feira, 23 de maio de 2008

O mundo em vermelho, preto, roxo e rosa surgiu...

...quando aquele carapanã picou meu antebraço esquerdo e sugou meu sangue. Eu não me importei. Naquele mesmo instante, luzes piscavam no céu. Poderiam ser estrelas, aviões... Era pertinente? Decifrar o real? A minha frente eu te encontrava, te tocava, sentia o timbre da tua voz... Respirava o mesmo ar. Experimentava as mesmas palpitações. Nada me importava, senão o momento. Há tempos que eu estava precisando de belas doses como essas. De sentimentos puros, sinceros... naturais. Como o raiar do dia, o brilho do luar, o vento condensante que balança os galhos das árvores cujas folhas caem em nossas cabeças... É isso. Eu e tu. Com o cheiro da noite. Com o perfume do infinito de nossos pensamentos, diálogos e emoções. Com um porto seguro, com uma pérola. Sem segredos, sem fórmulas, sem rótulos. Sem o mundo. Apenas o inesquecível. O bastante para perceber que tudo o que descrevi não era um sonho. Você existe, sempre existiu. E agora me faz sorrir. Valeu a pena esperar.

2 comentários:

Raquel disse...

"Exatamente onde eu queria estar."


É essa frase que resume o que já expressaste tão bem nesse pequeno texto.

Adoro-te tanto, muchachito de mi corazón...

:*

BABI SOLER disse...

Ver estrelas ou admirar a luz da luz é um dos meus programas favoritos. Nenhuma lua cheia passa por mim sem um click,rs
Admirar a beleza da natureza ajuda a refletir essas questões que você comentou.
Um beijo