Coluna do Luan

segunda-feira, 17 de março de 2008

Americana passa dois anos sentada em uma privada


Homenageio o jornal americano “Daily News” como destaque do final de semana. O periódico trouxe à tona a notícia de que uma mulher identificada como ‘Pam Babcock’, de 35 anos, permaneceu boa parte dos últimos dois anos sentada em uma privada. O fato ocorreu no Condado de Ness, em Kansas, nos EUA. A polícia local segue com a análise de acusar formalmente o namorado de Babcock, Kory McFarren, que disse ter se acostumado com o fato de ver a companheira na privada, após certo tempo. Ele só chamou as autoridades depois que a pele de sua namorada grudou na tampa da privada, sem jeito de sair. Os policiais precisaram usar um pé-de-cabra para arrancar a tampa da privada e levar colada à nádega de Babcock ao hospital.

Segundo o Cherife do Condado de Ness, Brian Whipple, investigadores devem entregar um inquérito à justiça, que determinará se será apresentada uma acusação formal contra o namorado de 36 anos. McFarren alega que durante os dois anos, levava água e comida para Babcock na privada. Ele também contou que sua namorada sofria de uma fobia devido a maus tratos sofrido na infância. “O banheiro era seguro para ela”.

Os últimos relatos da polícia mostram que McFarren cuida de Babcock há 16 anos, tempo em que estão juntos. Ele ainda acrescentou a polícia que sua namorada possui uma infecção nas pernas que prejudicou seus nervos, e por esse motivo, ela não pode senti-las.
Os médicos que cuidam do caso ainda não se pronunciaram sobre a saúde mental de Pam Babcock.

Aí eu acrescento: Em um país onde tudo pode acontecer diante das eleições dos democratas, prova-se que a ‘vida privada’ das pessoas possui forte influências públicas. Não é mesmo, Eliot Spitzer? Aliás, a Hillary Clinton sabe disso como ninguém. Talvez seja por isso que muitos dos votantes democratas têm certo ódio de Hillary, por ela não ter se divorciado do Bill. Quem já foi para os Estados Unidos sabe que o povo lá é nacionalista ao extremo, ao ponto de derrubar candidatos renomados da política americana por conta de suas vidas “privadas”. Lá, ao contrário do Brasil, um escândalo político pertence a relacionamentos pessoais sim. Como diria Ivan Lessa, aqui no “bananão”, uma das raras exceções foi o caso do senador Renan Calheiros. Mas pobre homem, também não soube pensar, ou pensou até demais, fazer uso de verba pública? Agora a moda migrou para os cartões corporativos. Além do mais, alguém ainda lembra disso? Por ora, nos Estados Unidos, a força tarefa é eleger um dos democratas. De quem será a vez? Do mulçumano ou da traída? Espero que nenhum deles fique tempo de mais na privada, refletindo de como um pode vencer o outro.

5 comentários:

Flávia disse...

Meu Deus!!!

Luan, jura que é sério isso?! Nem sei o que é mais chocante - se a mulher colada na privada ou se o namorado que achava esse comportamento uma catarse normal para traumas infantis...

Deixa eu procurar meu queixo que rolou pra baixo da mesa...

Adorei os comentários que vc teceu sobre o assunto. Inteligentes e pertinentes. Ótimo texto!

Beijos!

Anônimo disse...

kakakakaka !!!

piada, ne????

se for é muito boa!!!

bjs,Gisele
www.inventandoagentesai.blogspot.com

Anônimo disse...

Se não fosse trágico, seria cômico. Só espero que refletir por tanto tempo na privada não vire moda, e que as decisões políticas dos candidatos também não sejam resolvidas num ambiente assim.

Beiiijos meu amigo, saudades!

Mila Cardozo disse...

Passando pra te desejar uma Feliz Páscoa!!!!
Beijos Mila

Katarine Rosalem disse...

Ai, ai...
Essa história ainda vai ter muitos capítulos.
Pode apostar!
E no Brasil, se nem escândalos de lavagem de dinheiro e gasto do dinheiro público de forma ilegal não derruba políticos (alguns sempre voltam anos e até meses depois ao poder) um pequeno escândalo amoroso é que não vai custar a qualquer vereador a cabeça.
Bjos!!